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Energia Solar é debatida como melhor opção para as cidades

setembro 13, 2017


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A energia solar pode ser considerada a forma de energia renovável com menor impacto ambiental e a melhor alternativa para a geração dentro das cidades. A afirmação é do presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), Carlos Evangelista, que palestrou em Porto Alegre durante o Fórum de Geração Distribuída de Energia. O evento foi promovido pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), pelo Sebrae e pelo governo do Estado.

A energia eólica, talvez a mais popular forma de energia renovável e, por isso, uma das melhores, não é a mais eficiente quando se pensa em micro e minigeração, às vezes feitas dentro das próprias cidades. “Se pegar grandes parques a energia eólica é excelente, talvez uma das melhores no Brasil e no mundo, mas para geração de energia distribuída, a que tem se mostrado mais acessível e com maior retorno e vantagens é a energia solar fotovoltaica”, observou Evangelista. As vantagens que ela apresenta em relação a outras formas são modularidade, facilidade de instalação e custos decrescentes. A biomassa, por exemplo, precisa de proximidade do combustível, já a energia eólica necessita de ventos constantes para uma maior rentabilidade. O sol, porém, está sempre à disposição.

Evangelista destacou ainda que a energia solar tem as vantagens de não precisar de parques móveis, não gerar resíduos e nem fazer barulho, mas é difícil estabelecer comparação. “Não há uma energia melhor que a outra, existe a que se adapta melhor a uma situação”, contrapôs. O principal desafio da geração distribuída, afirmou, será manter a estabilidade regulatória e a segurança jurídica do setor. Existem 63 linhas de financiamento, mas dificuldades de acesso. “É um setor que passa por mudanças. Isso assusta o empresário, perturba o ambiente e atrapalha os negócios”, assinalou.


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