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Estaleiro Rio Grande recebe três navios para reparos

abril 3, 2023


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O estaleiro Estaleiro Rio Grande, do grupo Ecovix, recebeu neste fim de semana três novos navios em seu dique para a realização de reparos. As embarcações permanecerão no local por cerca de 20 dias para serviços de docagem, tratamento, pintura, mecânica e caldeiraria. “O Grupo Ecovix dá mais um passo para consolidar a recuperação de suas atividades”, destaca a empresa em nota.

Cerca de 150 empregos serão gerados em Rio Grande (RS) com os trabalhos, com a contratação de mão de obra local, além da movimentação da rede hoteleira e de alimentação com a chegada de especialistas das embarcações, vindos de outras regiões do país ou do exterior.

Os serviços serão feitos em parceria com a DockBrasil, que já atuou com a Ecovix em outros reparos no estaleiro.

Os navios são o argentino “Cabo Pilar”, petroleiro da Antares Naviera, e dois navios pesqueiros: o chinês “LQVY 279”, da Quing Dao Yang Ocean Fishery, e o espanhol “Jose Antonio Nores”, do grupo Nores.

A chegada das embarcações vêm numa semana em que o grupo Ecovix celebrou um importante avanço em seu processo de recuperação judicial. O grupo quitou créditos com 130 companhias da classe IV, formada por microempresas e empresas de pequeno porte. Além disso, os créditos com garantia real (classe II) já foram pagos e as obrigações com as demais classes estão em dia.

No dia 8 de março, a 2ª Vara Cível de Rio Grande homologou o aditivo ao plano de recuperação judicial da companhia, aprovado em 23 de janeiro. “São importantes marcos para a implementação de nosso plano de negócios, dentro do nosso compromisso com o desenvolvimento da região Sul. Temos realizado atividades de reparo naval, portuárias e estamos confiantes na retomada gradativa da construção naval”, enfatiza o diretor-geral da Ecovix, Robson Passos.

O administrador judicial, Laurence Medeiros, da Medeiros Administração Judicial, destaca a relevância e complexidade do processo. “São grandes passos que estão sendo dados ao longo dos últimos cinco anos, desde a aprovação do plano de recuperação judicial. Isso traz segurança jurídica para a empresa, os credores e todo o trabalho de retomada das atividades navais”, afirma o advogado.

 

Fonte: Portos e Navios

Publicado em: 02/04/2023


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