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Estudos apontam o México e o Brasil como países de maior interesse no setor de petróleo na américa latina

janeiro 18, 2018


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As instituições internacionais de alcance global Sproule, Evaluate Energy, and Daily Oil Bulletin, especializadas em conhecimentos de geociências e engenharia e comercial dos mercados de energia, elaborou um estudo sobre as oportunidades de setor de petróleo da América Latina, embora não tenha dado qualquer destaque mais aprofundado sobre a Venezuela. O trabalho se propõe a ajudar as empresas de exploração e produção, instituições financeiras e governos a minimizar riscos e otimizar as decisões de negócios. O objetivo é mostrar as oportunidades e aumentar a confiança dos acionistas através de avaliações econômicas independentes das reservas de petróleo e gás, para fornecer orientações políticas reguladoras para apoiar o crescimento econômico. A empresa diz que seus serviços de consultoria apoiam planejamento de desenvolvimento e oportunidades de investimento. O trabalho para América Latina avaliou o impacto dos preços do petróleo, energia, reformas e empresas em atividade comercial. Para conhecer esse trabalho na íntegra, acesse este link: http://www2.jwnenergy.com/EE_Sproule_DOB_Latin-America_Upstream_Deals_2017

O estudo diz que a América Latina teve US$ 23,4 bilhões em negócios incluindo licenciamento, rodadas desde o início de 2014, com base em nova análise da atividade de negócios na região. Em termos de valor, a maior proporção de investimentos foi feita no Brasil e Argentina. Colômbia, que goza de uma significativa atividade onshore do de empresas do Canadá, enfrentou uma grande redução na atividade recente, enquanto as reformas energéticas do México levaram várias novas rodadas de licenciamento.

O estudo chega a algumas conclusões que considera chave:
Os países latino-americanos estão em uma corrida entre si e o mundo para atrair investimentos. Cada país tem desafios únicos e oportunidades significativas;

Muitos países da região estão passando por uma transformação energética com diferentes graus de impacto. Alguns já possuem boas bases de recursos, mas ambientes comerciais pesados, enquanto outros possuem menos recursos atraentes em termos de volumes e acessibilidade, mas oferecem redução significativa no risco sociopolítico.
Em termos de gastos globais, a América Latina refletiu muitos mercados de petróleo e gás em todo o mundo enfrentando uma queda significativa na atividade, em termos de dólares, em 2015, seguindo a desaceleração do preço.

O mergulho na atividade, em termos de dólares, pode ser quase inteiramente atribuído a uma falta de grandes negócios sendo acordados durante a desaceleração. Menos em dois trimestres desde 2014, onde as despesas de fusões e aquisições excederam US$ 500 milhões. O resto da atividade de cada trimestre era muitas vezes composta de muitas pequenas ofertas abaixo de US$ 100 milhões.
Tomar valores fora da equação e olhar para o negócio sozinho, seria, na verdade, muito difícil identificar quando a queda do preço ocorreu. Isso sugere uma vontade relativamente estável de lidar, mesmo que a motivação mude e os eventuais valores de negócios individuais sejam menores.
Existe muito pouco terreno intermediário entre os grandes negócios e negócios relativamente pequenos. Ofertas de valores entre US$ 100 milhões e US$ 500 milhões foram extremamente raras nos últimos quatro anos. Esta dinâmica é provavelmente um sintoma de uma paisagem dominada por empresas nacionais de petróleo e pequenos exploradores, com produtores de médio porte.
Em um esforço para fortalecer economias e padrões de vida, os governos estão implementando reformas estratégicas de energia e mudanças de políticas para atrair investimentos estrangeiros para muitas novas descobertas que têm potencial significativo.
As rápidas mudanças que tomaram forma em toda a região ajudaram a atividade a permanecer relativamente consistente ao longo da grande queda nos preços, e continuará a alimentar novas oportunidades para o curto e médio prazos.
O estudo é assinado por Mark Young, analista sênior de óleo&gás da Evaluate Energy; Darrel Stonehouse, Editor de Relatórios Especiais do Daily Oil Bulletins, e Jim Chisholm, Vice-presidente da América Latina da Sproule.

Darrel Stonehouse
Jim Chisholm
Mark Young

A América Latina teve o montante de US$ 23,4 bilhões gastos em negócios incluindo rodadas de licenciamento, desde o início de 2014 até o 2017, que foi o ano de maiores gastos. Houve US$ 10,5 bilhões gastos em negócios em 2017. Algumas das maiores ofertas em 2017 envolveram Statoil, ExxonMobil e a Pemex, enquanto três rodadas de licenciamento no Brasil atraíram um grande interesse e altas ofertas, em parte pelas importantes alterações regulatórias.

No Brasil circulou US$ 9,9 bilhões em ativos, empresas e transações desde o início de 2014. O país é perfeito exemplo da falta de acordos de médio porte latino-americanos ao longo dos últimos quatro anos: dos 32 ativos, empresas e negócios, apenas dois deles foram por um valor entre US$ 100 milhões e US$ 500 milhões.

29/07/2016 – A Statoil adquiriu 66% do Campo de Carcará, no pré-sal do Brasil da Petrobrás por US$2.500.000 Bilhões

18/12/2017 – A Statoil adquire participação de 25% no campo de petróleo de Roncador, na Bacia dos Campos, da Petrobrás por US$ 2.350.000 Bilhões

21/12/2016 – A Total adquire participação de 22,5% no BMS-11 e uma participação de 35% no BMS-9 no Brasil a partir de Petrobrás: US$ 2.225.000 Bilhões

29/01/2014 – A Qatar Petroleum adquire participação de 23% no Projeto Parque das Conchas (BC-10) da Shell por US$1.000.000 Bilhão

27/10/2017– A ExxonMobil adquire metade do interesse da Statoil no Bloco BM-S-8 ao largo do Brasil US$ 800,000 Milhões

11/07/2017 – A Statoil Brasil Óleo e Gás, subsidiária de Statoil, adquire 10% adicionais interesse na licença BM-S-8 no Brasil da QGEP Participações por US$ 379,000 Milhões

28/03/2016- A ENEVA adquire a Parnaíba Gás Natural de Cambuhy e OGX por US$ 287,968 Milhões

27/10/2017 –A Statoil aliena mais 3,5% na participação Bloco BM-S-8, no Brasil, para ExxonMobil: US$ 84.000 milhões

27/10/2017 – A Statoil aliena mais 3% na Bloco BM-S-8, no Brasil, para a Galp Energia: US$ 71,000 milhões

18/05/2015 – A Rosneft adquire a participação de 55% da PetroRio no Projeto Solimões no Brasil por US$ 55,000 Milhões

O estudo diz também que apesar de serem abalados por escândalos de corrupção de grande alcance com a ameaça de quebrar a Petrobrás, o Brasil agora está retornando ao estado de normalidade. Rondadas recentes de oferta foram dominadas por grandes multinacionais independentes e companhias nacionais de petróleo, atraídos para alvos de águas profundas promissoras. Como a situação política e a Petrobrás se estabilizaram, o Brasil deve estar bem colocado para atrair investimentos significativos, tanto nas suas promissoras bacias offshore quanto bacias ricas, mas relativamente inexploradas, em terra. A medida que este último objetivo seja alcançado, o Brasil possuirá uma indústria de aspecto completo, atraente para maiores empresas, e empresas júnior de petróleo.

As duas rodadas de pré-sal obtiveram interesse significativo. A ANP levantou restrições que anteriormente significavam a Petrobrás seria a única empresa autorizada a bgatuar como operadora no Brasil nos campos do pré-sal. Mais uma vez, foi a ExxonMobil e a Petrobrás que Estiveram entre os principais vencedores. A ExxonMobil, como parte da segunda rodada, fez parceria com a Norueguesa Statoil e a Galp Energia, de Portugal, no bloco do Carcará Norte. O interesse de 40% da ExxonMobil no bloco significou um bônus pagamento de cerca de US$ 369 milhões. Apesar das novas licenças para operadores estrangeiros, a Petrobrás ainda liderou todos os licitantes na terceira rodada, ganhando o operador em dois dos três blocos premiados por um total de bônus combinado de US$ 323 milhões.

O estudo apresenta as próximas possibilidades de negócios no segmento de petróleo em alguns países da América Latina:

BRASIL – Em 2018 e 2019, três rodadas serão realizadas anualmente: uma para áreas maduras, uma para o pré-sal e outra para blocos de exploração. As próximas rodadas deverá ter conquistado significativo interesse da elite internacional de petróleo e gás.

fbMÉXICO – A próxima rodada mexicana (2.4) está prevista para este mês e voltará a focar em posições em águas profundas. Isso deve novamente atrair muitos ofertas de algumas das maiores empresas de petróleo e gás do mundo. A Ronda 3.1, incluindo mais áreas de águas rasas, é agendada para março de 2018, e a rodada 3.2 ocorrerá antes do final de 2018. Os planos de venda de ativos da Pemex também continuam. Para obter detalhes sobre os ativos que a empresa procura fazer joint ventures, pode consultar a Pemex ou o próprio site da Spourle, que elaborou este estudo. O interessado pode procurar por Plano de Negócios 2017-2021, que foi elaborado e publicado em 2016.

ARGENTINA – Embora nada tenha sido finalizado até à data, o país está considerando um leilão offshore no próximo ano,vv focado no desenvolvimento campos da costa atlântica. Os planos dependem do que o ministro da energia veja como a alta probabilidade de que a bacia do pré-sal do Brasil se estende ao sul e para as fronteiras marítimas argentinas.nnmn

COLÔMBIA – Desde 2014, apenas o pequeno campo Ecopetrol Foram realizadas vendas. No início de 2018, no entanto, haverá uma rodada de licitação na bacia do Sinú San Jacinto, envolvendo dois blocos em campos maduros e 13 outros blocos em outras áreas. A execução do contrato nesta rodada de licitação é esperada para março. Essa será a primeira rodada de licitação no país após as recentes atualizações de regulamentação do órgão de governo do petróleo e do gás da Colômbia, a ANH, visando garantir um processo de licenciamento mais conduzido pela demanda do que no passado. Os novos regulamentos permitirão aos operadores uma maior flexibilidade na forma como gerenciam seus compromissos de investimento.

 

Fonte: KVCV


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