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Geradora quer vender energia limpa no RS com promessa de reduzir a conta em 30%

setembro 28, 2023


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Complexo Eólico Cassino, comprado pela AES Brasil AES Brasil / Divulgação

Só em 2023, mais de 515 consumidores de alta tensão do Rio Grande do Sul já migraram para o mercado livre de energia, onde o cliente negocia com o gerador preços e prazos. O número é 82% superior ao ano passado.

O convencional é consumir de uma distribuidora no chamado mercado regulado. Em 2024, as regras permitirão mais clientes no mercado livre e o potencial do Rio Grande do Sul atrai a gigante AES Brasil, que vendeu à CPFL há sete anos a concessionária que tinha no Estado.

A companhia tem hoje várias usinas de fonte renovável no país, incluindo o Complexo Eólico Cassino, no sul gaúcho. Ao programa Acerto de Contas, da Rádio Gaúcha, o gerente de Comercialização de Energia da AES Brasil, José Carlos Reis, detalhou os planos da empresa para o Estado.

AES Brasil / Divulgação
José Carlos Reis, gerente de Comercialização de Energia da AES Brasil AES Brasil / Divulgação

O que a empresa vê no Rio Grande do Sul? 

A AES está no Brasil há quase 25 anos. É um dos focos de crescimento da empresa norte-americana. Somos uma das maiores geradoras do país, produzindo energia 100% renovável, de origem hídrica, eólica ou solar. O Rio Grande do Sul é um dos nossos focos de crescimento, mercado muito grande, com potencial. A ideia é estar muito presente aí, seja diretamente com a companhia ou pelo braço de representação comercial, que é a Tendência Energia, que tem escritório e está expandindo a presença no Estado.

O que mais tem de estrutura no Rio Grande do Sul? 

Temos um parque eólico. Nossa ideia é estar mais presente com o consumidor chamado de “médio”, que são pequenas indústrias e comércios, para que acesse o mercado livre de energia, negociando diretamente com o gerador o preço e o prazo. É diferente do mercado chamado regulado ou cativo, que nós, como residenciais, fazemos parte, no qual se fatura direto com a distribuidora local, sujeito, portanto, às tarifas definidas de forma regulada, sem possibilidade de negociação.

Fonte: Portos e Mercados

Publicado em: 26/09/2023


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