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Plano de Desenvolvimento Preliminar irá nortear ações.

janeiro 2, 2017


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“O Plano irá trazer um diagnóstico e um prognóstico. Quer dizer, a condição em que se encontra o segmento e permitirá traçar diretrizes para ampliar a produção e fomentar a atividade com a perspectiva de mercado”.
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec)

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) está elaborando o Plano de Desenvolvimento Preliminar (PDP) para a certificação dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) no estado, entre eles o do mel e da confecção.

A certificação representa um avanço, uma vez que conclui a formalização do APL, e promove o fortalecimento das cadeias produtivas dos diversos segmentos produtivos existentes em Mato Grosso. A previsão é concluir o PDP nos primeiros meses de 2017 para fomentar as produções.

“O Plano irá trazer um diagnóstico e um prognóstico. Quer dizer, a condição em que se encontra o segmento e permitirá traçar diretrizes para ampliar a produção e fomentar a atividade com a perspectiva de mercado”, explicou o secretário adjunto de empreendedorismo e investimento da Sedec, Leopoldo Mendonça.

Segundo Leopoldo, o APL é formado por um conjunto de atores do mesmo segmento que tem articulação econômica com objetivo de desenvolver uma cadeia produtiva.

Em Rondonópolis, por exemplo, os representantes do ramo de fiação, tecelagem, vestuário e acessórios e integram o Sindicato do Vestuário da Região Sul (Sinvest-Sul) se organizaram para fomentar e melhorar a economia do setor na região. Para isso, precisam do apoio do governo visando o Arranjo Produtivo Local (APL) da Confecção.

No final de outubro, o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ricardo Tomczyk e reuniu com o Sinvest para ouvir a demanda e alinhar as discussões sobre os APLs.

Claudia Fagotti, presidente do Sinvest-Sul pontuou que o município convive com o fechamento de algumas empresas do setor e que os que estão na ativa sentem o reflexo da crise, portanto, buscam iniciativas para melhorar a realidade.

“As empresas são pequenas, mas são geradoras de emprego. Precisamos de uma política adequada e rápida, com base num planejamento estratégico que contemple os pequenos empresários”, frisou ela.

Segundo Claudia, para estruturar o APL o governo tem que enxergá-los como geradores de emprego e renda, portanto, atores presentes na economia do município, e considerando um planejamento de longo prazo.

Núcleo Estadual

Em abril deste ano, Governo do Estado institui o Núcleo Estadual de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais de Mato Grosso (NEA-APL-MT), por meio do Decreto nº 518. Para o ato, considerou a necessidade de implantação de novos Arranjos Produtivos Locais e a consolidação dos existentes, mediante a promoção de estudos técnicos e a formalização de planos, programas e projetos relativos a eles.

O Núcleo é considerado um marco para os APLs, uma vez que direciona as ações. Além disso, é composto por entidades públicas e privadas como as Secretarias de Estado de Planejamento (Seplan), de Fazenda (Sefaz), de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secitec), Gabinete de Articulação e Desenvolvimento Regional, Universidade Federal do Estado de Mato Grosso (UFMT), Universidade do Estado (Unemat), Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural S/A (Empaer-MT), Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Mato Grosso (Sebrae/MT), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Federal de Educação (IFMT), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Agrossilvipastoril (Embrapa) e Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt).

Fonte: Observatório Brasileiro APL

http://portalapl.ibict.br/noticias/noticiasAPL/noticias-2016/30-12-2016_NOTICIA_PLANO.html


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